terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Louvor ao Derrotado

Ah, como é bom
Duvido de Jesus como a um amigo
Questiono Deus como de fato a um pai
Ah, liberdade
O rejeito como a um amor desejado
E me afasto sem medo da saudade
Olha esse amor!
Não tenho receio nem mesmo em odiá-lo!
Mas, aos escravos da suspeita razão
Aos pretensiosos à verdade
Que pena há entre esses
Que amedrontados não conhecem
A alegria que é não precisar ser
Pois livre de toda necessidade nos fez
O desconhecido e presente
Som que toca a todos
Principalmente aos ditos surdos
Pois o amor emanado na equivoca criação
Não julga nem pede nada
Ou apenas que a vontade não seja um rito
A certeza não exista
E o ser se desprenda
Como o fez aquele
Que decidiu perder tudo
Para que ninguém precisasse vencer.