sexta-feira, 6 de junho de 2014

Alimento

Quero alimentar meu espírito
Para seguir vivo e com afinco
Quero abster-me da vontade violenta
E ser livre da necessidade de ser
Proponho a mim mesmo o sonho
De acordar e ver arvores vivas
Que não virem papeis onde deva escrever
Ciência tola que ningúém vai ver
Quero alcool em meu fígado
Pois é melhor que a necessidade de curar feridas
Usar a dor inata para o belo e a esperança
E a felicidade, a paz que não se vê
Para alimentar as fantasias de minha alma
Quero alimentar meu espirito
E mesmo sem vontade seguir
Para a negação e afirmação de todas as coisas