segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Outro

Hoje não conto uma história de amor
Pois hoje o que me gera dor
É a dor de quem eu não conheço
O que me mata a vontade
É a realidade de quem
A vontade não pode lembrar

Hoje minhas lagrimas
Não saem de meus olhos
Mas de vistas que nunca me viram
Choro que nunca ouvi
Da comida que não foi em que não comi
Do Sol que outro não vê nascer

O sono que perco não é o meu
A música que faço não é minha
A noite que vivo não me apadrinha
Porque não vi ainda
De verdade o amor
Uma história atravéz
De mim contar

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Jesus, belo e sublime


Jesus é pura e simples poesia. O belo e sublime que pode nos elevar ao impulso lúdico e à liberdade no fenômeno, a saber, à vida. Qualquer polarização dessas potências nos levará ao equivoco e minimalização ôntica da verdade que ele pode representar.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sons

Quantos gritos foram dados ao silencio apenas ouvir?
Blasfemando ao choro d’água sem de nós sentido ter!
Injustiça ao vento seco esperança dorme cedo
Glória e graça que te tenha passa a noite sem sossego

Homem velho seco e estranho no silencio não diz nada
Choro tosco risonho e pronto que saudade nunca mata
Lamuriando todas as vidas que já foram sem falar
Espero o justo canto da voz doce não tarde escutar