domingo, 15 de abril de 2012

Resto


Perdi a poesia, mas não faz mal
O sofrimento nunca perde o sentido
Quando estava cantando
Ouviste a canção de meu espírito
Pelo pouco que respondeu
Pensei que seria eterno
Liberdade do espírito é como surdez
Que se adquire na infância
Não canto em seu ritmo
Ritmo eu nunca tive
Nem mesmo cantar eu sei
Mas suspiro mentiras
Quem pode dizer o que é certo?
Se sentir sempre parece falso
O riso não me faz sentido
Nem mesmo chorar
Mas pouco me resta

Nenhum comentário:

Postar um comentário