sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Hoje

Apresento-vos algo que escrevi a bastante tempo, e que por algum motivo nunca coloquei à publico. Seja qual foi o motivo, ele já não existe, então eis o que vos digo:

Hoje eu queria amor, como nos tempos em que as arvores tinham folhas
Hoje eu queria amar, como nos tempos em que o calor fervia
Hoje eu queria ser, como nos tempos em que isso não contava
Onde ser não mais importa, só contemplar a beleza do não ser e da melancolia
Vença em mim o ardor da sua falta, saudade desgraçada
Suprir o calor que nenhum outro fogo supera
E arder como o sol que se apagou nos tempos antigos
Óh amor distante, no tempo e no espaço, superemos as desventuras
Direto ao cume, ao pico, superação de todo entendimento
Um coração ardendo de amor não percebe nem o tempo nem o espaço
Esse coração vê tudo para além do mundo

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