terça-feira, 11 de junho de 2013
Sede
Toda lagrima que ja me fez chorar
Mataria sede de toda gente
Se não fosse de água salgada
Que de nada serve
Apenas mata mais
Pinto fundos de poços
E o fundo de cada poço sou eu
De cada copo que dedico
Á memória que de ti me inebrio
Para esquecer as lagrimas
Que não matam a sede que ficou
Minha sede é o samba que bebi
E esqueci na sarjeta
Cantei uma vez para a lua
E somente a sua luz ouviu
Antes da chuva me despertar
Quando morto cheio de lama
Poema feito com a colaboração, tanto no texto quanto na genial pintura, de Lizandra Santos (http://lizandraliz.blogspot.com.br)
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