sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Pelo Fim!

Todo riso me mostra dentes podres
Quando nem esperança faz sentido
E quando o espírito
Que é a união de tudo que nos faz vivo
Morre
Todo suspiro fede
E seu bafo terrível mata o já morto
Da alma infeliz de quem vive sem querer
Nada justifica o sofrimento
Nada justifica a vida
E ser parece apenas um castigo terrível
Imerecido
Ah! Quem me dera não ser
Quem me dera ser não ter que
A felicidade é tão burra que a sorte parece sorrir
E a é tão angústia tão subestimada
Que o belo perde toda graça
Pelo fim!
Pelo fim!

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